De verdade, este tempo novo já é a nossa realidade, estamos transitando em eras diferentes, somos a própria transição.
Muitos de nós ainda não estão conscientes, mas basta observar o todo.
Não há motivo pra sentir medo, estamos bem amparados pelo céu que nos protege.
Mas este é o nosso próprio céu, aquele que depositamos a nossa fé, aquele que criamos, aquele que nos dá o significado da vida.
Realmente não é tão fácil, embora seja simples!!
Este tempo, nos solicita sair do controle, abrir mão dos véus da ilusão, entregar-se ao novo com confiança, deixar fluir...
É como se cada vez que erguemos um pé para dar um passo, desmoronasse o que estava abaixo dele e onde colocaremos o pé a frente, ainda estivesse invisível e ainda assim, seguimos a frente a cada passo, confiantes, de que ao repousar o pé, veremos onde colocá-lo.
Neste tempo, fechamos a conta com tudo que passou, não nos sentimos mais em dívida com tudo o que experenciamos durante todas as nossa vidas, saímos do conhecido “Karma” e entramos na maravilha do “Dharma” da benção da luz, da abundância, da liberdade.
Podemos romper com os velhos padrões, quebrar os bloqueios, pois damos um basta na repetição de nossos comportamentos, na repetição de nossas dores.
Vivemos o nosso “Religare”, voltamos efetivamente pra casa, pra dentro de nós mesmos, em pura conexão com nosso EU SOU, nosso
EU SUPERIOR, nossa própria luz divina, reconhecendo nossa dádiva!!
Num estado profundo de Comunhão com Deus, com a Criação de todo o Universo infinito.
Por muitos séculos, a humanidade foi enclausurada por crenças criadas pelo próprio Homem, os sistemas sociais, religiosos, familiares, criaram proibições, segredos, nos afastando de nós mesmos.
Na terceira dimensão, existe o corpo físico, significa uma energia mais densa, mas ainda é energia concentrada, nesta matéria, assumimos um corpo masculino ou feminino, embora tenhamos vivido o oposto, assim como vivemos o algoz e a vítima, experimentamos, a sombra e a luz, pois estávamos numa dimensão de dualidades.
E muitos de nós, assumimos o padrão masculino ou feminino, nos perdendo do todo, esquecendo que somos “Unos” e que ambos os aspectos residem em todos nós, os quais chamamos de arquétipos, as energias masculina e feminina não são apenas o sexo ou orientação sexual, são características específicas.
A energia masculina, está ligada a realização, ao racional, a materialização, e a energia feminina, ligada a criação, ao emocional, a idealização, entretanto, todos nós temos ambos os arquétipos em nós.
Mas, fomos treinados, ou manipulados a fortalecer um deles, em detrimento ao corpo que ocupamos, masculino ou feminino, como simploriamente somos definidos, como mulheres são emocionais e os homens são racionais.
Agora estamos no tempo de integrar todos os elementos que nos pertencem, e que obviamente não é isso que irá mudar nossa opção sexual, mas é isso, essa integração que irá nos favorecer assumir nosso poder pessoal, nossa individuação e nossa própria luz.
Além dos padrões internos, nossa sexualidade foi reprimida por longos anos, pois esteve atrelada a relação sexual e não entendida, sentida e aprovada em sua totalidade. A sexualidade é uma energia que circula em nosso SER, e passa pelo mesmo “conduite” que a criatividade, então se reprimimos a sexualidade, podemos estar reprimindo nossa criatividade, que é também o “gestar” de uma idéia, o que consequentemente pode nos limitar em nossas possibilidades de manifestar nossos talentos, como os profissionais por exemplo.
Esta energia está ligada ao nosso segundo chakra, e bloqueando esse, não fluímos nos demais como deveria acontecer de forma saudável, assim não estaremos tão conectados com o chakra da base, que nos faz realizar, nos faz materializar e estar com os “pés no chão”, aterrados.
Consequentemente também, pode não fluir satisfatoriamente aos níveis acima, nosso terceiro chakra o que pode nos causar oscilações de humor e polaridades entre um estado um tanto depressivo ou eufórico.
Aí não fluímos em nossas emoções, ficamos com o coração “apertado”, não expressamos como desejamos, não conseguimos ver claramente a nossa realidade e estamos desconectos com a espiritualidade.
Ao invés de sermos um eixo entre a Terra e o Universo, ficamos soltos, o que nos torna mais facilmente manipulados.
Agora, podemos entender, nossa liberdade, podemos saber que não fizemos nada de errado, de ruim, apenas fizemos tudo o que podíamos com todas as informações e recursos que tínhamos.
Podemos assumir nosso poder de volta, cientes de fazemos escolhas e que somos “Seres espirituais, vivenciando experiências Humanas”.
Podemos fazer as pazes com nossa sexualidade, entendendo que essa energia é muito maior do que exclusivamente o desejo sexual, ou o prazer genital, é também, mas não é só isso.
E que esse prazer, é natural, saudável e podemos senti-lo sim, conscientes claro, pois somos responsáveis totalmente pelas freqüências e sintonias as quais nos ligamos.
Na medida que assumimos isso, nos soltamos, conhecendo nosso próprio corpo e todas as suas sensações, é como se vivêssemos um desentupimento, pois todos os nossos canais e centros de energia passam a fluir livremente, e isso nos agrega uma sensação de plenitude, de alegria, bem estar, poder, segurança.
Ser livre, também significa, apropriar-se da própria vida, saindo de um longo processo de vitimização, que foi o que aprendemos por muitos anos, e observar que somos co-criadores de nossa realidade, que somos nós mesmos que atribuímos um significado para nossa vida e quando deixamos de investir nosso tempo, nossa energia pra dor, a dor de achar ilusoriamente que alguém nos atingiu desse ou daquele jeito, passamos a investir isso tudo em nós mesmos e acreditar em todas as nossas possibilidades.
Quando cuidamos de nós mesmos, passamos a gostar desse novo jeito de ver as coisas e a nos amar sem culpa, sem opressão e sem uma necessidade de ser amado pelos outros, pois amamos a nós mesmos e sentindo esse amor por nós mesmos, percebemos o quanto somos capazes de amar e qualificamos ainda mais o amor que sentimos por outras pessoas, percebemos a real grandeza do amor, que não tem como expressar em palavras.
Um aspecto que nos atormenta também, é o medo de perdermos o outro, o objeto de nosso amor, principalmente o do companheiro (a), filhos, pais, e isto pode nos levar a limitar nossa caminhada, para estarmos ao lado de quem amamos, o que inclusive, podemos cair na armadilha de atribuir ao outro, a responsabilidade disso, cobranças etc.
Significa então, que somos SERES individuais, responsáveis cada um por si próprio, devemos seguir em frente, e não permitir que nada nos limite, nem ninguém, pois a escolha de seguir, do como seguir, ou qual ritmo seguir, é do outro, e ninguém muda ninguém, a não ser a si mesmo.
Se o outro acompanhar, se houver sintonia, excelente, senão nada há a fazer, porem, cabe a escolha, de ficar ou avançar, nada estará errado, tudo, toda escolha será respeitada.
Sonia Monteiro
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